domingo, julho 31, 2005

Daileon e a crítica à repressão sexual

Muita gente já se desidratou de tanto chorar de rir com a original e hilariante versão “dublada” da Cia. Do Salame para Daileon. Mas infelizmente poucos conseguiram notar a sutil mensagem que foi subscrita na versão aportuguesada da canção.
Com a repressão ditatorial de suas épocas, compositores como Chico Buarque criptografaram mensagens ao público em suas obras, acreditando na capacidade intelectual dos ouvintes e principalmente na dos censuradores. O maior exemplo é o “Cálice”, interpretado duplamente por “cale-se”, que obviamente não foi barrado pela política aterrorizada pela possibilidade de lidar com uma população inteligente. Ignorância é força, como bem sabem.
Anos se passaram e não há mais censura. Não explicitamente, claro. Liberdade de expressão existe junto à liberdade de opressão mediática, graças à capitalização artística por gravadoras, redes de telecomunicações, imprensa interesseira, etc. Por isso, para fugir dos olhos que não enxergam o potencial de cada expressão despretensiosa, alguns artistas utilizaram-se de meios pouco convencionais — as animações em flash — e utilizaram músicas já há muito conhecidas para gritarem de uma forma abafada, lançando seu pólen ao vento da web; com tal capacidade de proliferação/divulgação, é a melhor metáfora que posso encontrar para simbolizar a Internet e suas loucas invenções. Pois bem, mais uma vez alguns lapidadores poéticos conseguiram a façanha de enganar o sistema dominante e conseguiram seu espaço na mente de muitos.
Recentemente o Brasil foi tomado por uma onda de dublagens de antigos seriados japoneses, como Jiban, Changeman, Cyber Cops, etc. O precursor da febre foi o flash do Daileon, Gigante Guerreiro de Jaspion. Poucos, porém, enxergaram a verdadeira mensagem que a novidade transmitia pelos seus hilários cânticos. A partir de agora mostrarei o que cada verso traz subliminarmente, numa obra prima que com toda certeza terá seu valor reconhecido apenas na posteridade.
Em resumo, o flash do Daileon protesta contra a repressão sexual de nossa sociedade construída no temor ao pecado. Faz uma íntima relação entre o poder e a hipocrisia que muitos têm com relação ao sexo. Pode-se perceber revolta contra a imposição do conceito de “mantimento da imagem” e negação do prazer. E a seguir destrincho verso a verso a primordial obra da web-músico-literatura contemporânea.

Para quem não se lembra, a versão na íntegra era:

O cara tossiu
O cara tossiu
O canalha do alto, que útil

Courinho há que sei
Mão no manual, pisei
Dou brioco ET
Já cu no caco da menina
Cio vacina e vou
Enfim, cu no pau há

E o metão, qualquer um,
Vou e monto o meu
O tocou, pinto urinou
Capa e óia o cu

Daileon! Daileon!
Enjoa, você que sentou a tocar uma
Daileon!

O cara tossiu
O cara tossiu
O rei igual ao dinheiro de passar

Ranga-me no ato,sei
Cara só no álcool, sei
Que lindo que é ter
Seis minutin’s cada orgia
Senta e abre a bunda
C’os micos, cu azul

Ah então, viu que bom,
Bunda eu lhe kimbei
Assinou, de roubo ou
Mamo-lhe no cu

Dai-lhe-ô! Dai-lhe-ô!
Joe, ah você que sentou a tocar uma
Dai-lhe-ô!

Aposto que não é tão engraçado quanto a ler tudo isso junto à animação. (para relembrar do flash, clique aqui). Mas vamos lá, à análise.
Logo de início temos que ter um profundo conhecimento das teorias psicanalíticas que dizem que nosso inconsciente projeta doenças em partes do corpo relacionados a determinadas tarefas do cotidiano. Pela expressão corporal nossos desejos ocultos mostram ao consciente algo relacionado ao que precisa ser saciado. Isso significa que quando a garganta inflama, ou “o cara tosse”, é porque o cara precisa botar pra fora algo que está incomodando seu eu; ele precisa se comunicar, precisa desembuchar, desabafar, já que a voz é o principal meio de comunicação entre pessoas numa conversa. Por isso ele inicia assim sua revolta à sociedade: o cara tossiu por algum motivo. E qual motivo? O canalha do alto.
O canalha do alto é o ser que se posiciona acima dos cidadãos comuns. Pode ser o papa, o presidente da empresa, ou pode até ser uma zombaria a deus, se ele quiser dizer “não acredito mais no que os canalhas disseram!”. Ainda desabafa da inutilidade que as convenções vindas da ordem de cima — do chefe, ou mesmo da religião. Com que ironia ele diz que útil! Como é início da música, temos que lê-la até o fim para compreender de qual versão trata: sociedade, corporativismo ou religião? Pode ser uma, duas, todas, ou nenhuma delas. Mas a inter-relação de todas essas possibilidades comprovaria a genialidade da dublagem criada. Mas, continuemos.
“Courinho há que sei. Mão no manual, pisei.” Courinho representa aqui ou a fricção genital provocada pelo coito (“dar no couro”), às relações sadomasoquistas ou homossexuais (roupas de couro). Aí, ele diz que mão no manual pisou. Ou seja, ele segurou com firmeza um manual imaginário (regras ditadas, leis impostas) e pisou, repudiou. É uma atitude que representa a superação da prisão criada pela sociedade. Graças ao ato corajoso ele torna-se um estranho, e por isso ele associa-se a um não-humano, um ser do além, um ET. Dar brioco significa uma versão popular de “dar-me o direito do brio"; brio significa sentir-se honrado por si mesmo, corajoso, altivo, com amor próprio, etc. Podem procurar no dicionário. São todas qualidades de quem toma uma atitude contra as convenções adotadas. A variação “dou brioco” é uma junção “brio + com”, mas que na língua falada fica “co”; brioco. Com a sensação de ser um estranho (ET) ele tornou-se brioso. É claro que o autor não escreveria assim, "brioso por ser ET", para não dar na cara que ali havia mensagem subliminar. Então podemos dizer que ele diz “dou brioco ET” pelo fato de se orgulhar por pisar com firmeza no manual.
"Já cu no caco da menina"; significa “entretanto, nos já cansados tabus (cu) femininos”... ele inverte a ordem (recurso poético), mas deixa a mensagem: com os tabus que as mulheres ainda teimam em manter (sexo anal! o cara é bem explícito aqui), ele responde da seguinte maneira: Cio, vacina e vou. Ou seja, ele responde com acentuado desejo sexual (cio) para convencer a garota de que ela pode e deve se entregar aos prazeres carnais; o tabu é velho, e por isso tá um “caco”. Caco da menina. Afinal, diante de um macho insaciável, é bem capaz que a garota ceda ao final da noite. Ela se sentirá desejada e pensará que talvez ela deva quebrar o tabu e deixar o revolucionário penetrar por trás da vergonha. A mulher geralmente se sente feliz em ser desejada por alguém que ela gosta; é natural que ela seja mais generosa também. Por isso, essa condição momentânea de felicidade eterna vai sedar seu medo, ou seja, vai vaciná-la contra o vírus do pré-conceito, e vai. Cio, vacina, e vou. Para demonstrar a vitória da liberdade sexual perante o velho tabu, ele fecha o verso como num haikai: enfim (até que enfim), cu no pau há (houve o coito anal). E, vejam, não é “pau há no cu”, que afirmaria o vetor “homem-em-driação-à-mulher”, e sim “cu no pau há”, “mulher-ao-homem”. É, meus amigos, parece que o cara foi tão convincente que no final ele nem precisou pedir de novo: a menina que se ofereceu prontamente para satisfazer-lhe as fantasias. Cu no pau há.
Parece, portanto, que o “courinho” não era nenhuma das minhas suposições citadas; é o anel de couro mesmo, em seu diminuto tamanho. Ele pisou no manual das leis da repressão sexual porque ele sabia que, no fundo, no fundo. trocadilhamente falando, havia um courinho louco para romper com a sociedade. Motivos suficientes para o homem sentir-se altivo, brioso com a sensação de estranheza no ninho. Tudo se encaixa!
Ele cntinua referindo-se à liberdade sexual. Insinua uma orgia dizendo que monta em qualquer um. Quem é “metedor” (obviamente o autor precisou aproximar-se do linguajar cotidiano, que já diz “metão”, significando aqueles que com freqüência terminam a noite ao lado de uma mulher). E diz que ele está facinho: toque-o, e ele gozará com tanta intensidade que parecerá urinar. E o metão em qualquer um deve montar o dele. E como ele é um poeta que se preocupa com sua segurança, ele enaltece o uso da camisinha para praticar seus relações promíscuas: “capa, e óia (olhe) o cu.” Ou seja, basta encapuzar o garotão, que, pronto, ele topa qualquer traseiro.
Os versos são “Daileon”, mas têm um outro significado, assim como no “cálice/cale-se” de Chico Buarque. “Daileon” pode ser muito bem lido como “dá-lhe-o”; dê, a ele, seu objeto direto; ou seja, não negue-lhe o objeto de desejo. Ou seja, é um grito contra os cus doces que teimam em renegar seus prazeres. Depois dos amassos, pra quê a garota vai dizer não? Para despedir do cara, achar que fazendo-se de difícil será valorizada? E ainda, para saciar-lhe a vontade do gozo, vai ser egoísta a tal ponto de tocar uma siririca? Isso enjoa! Vai sentar sozinha a tocar uma, e ele, o frustrado da noite, idem? Dá-lhe-o!
Portanto, refere-se à superação das barreiras que nós, seres humanos, impomos a nós mesmos. Claro, as idéias de repressão sexual foram difundidas com objetivo de aterrorizar os crentes e apontar-lhes o inferno como pagamento dos pecados; isso foi uma estratégia de domínio da Igreja Católica na Europa, que tornou-se então conservadora e inquisidora. É por isso que o Brasil, que tem uma mistura no sangue de índios e africanos, muitas vezes entra em conflito hipócrita: as formas do(a) brasileiro(a) são uma ode à celebração sexual, porém a criação colonizadora e catequizadora fez-nos crer que é tudo isso pecado. Ou que devemos parecer pessoas que não nos entregamos aos instintos animais. Como se deus tivesse criado-nos de argila, e não dos macacos. O autor da dublagem diz isso muito bem nessas entrelinhas. São os canalhas do poder (do alto) que ditaram a inutilidade da vergonha. Amigos, pisai nos manuais!
A segunda parte é ainda mais explícita. Mas, primeiro, ele faz uma obra digna de palimpsesto (que precisa escavar, ir ao fundo, para entender). Vamos lá: o rei é igual ao dinheiro de passar. O dinheiro de passar passa. Logo, o rei passa. Tudo isso representa a efemeridade do poder: uns vêm, outros vão, mas é como dinheiro na carteira: você faz trocas, você comercializa, você não fica com a mesma nota. Tudo isso é como uva: passa. Se associarmos ao contexto da poesia, ou seja, à liberação sexual, perceberemos a relação que há entre as analogias. O rei nem sempre tinha total poder; bem leigamente falando, ele era vinculado ao papado católico. E, notem, os reis morriam e a religião ficava. Mas comparando de lá pra cá, a própria religião moldou-se àlgumas necessidades humanas. A ciência já é bem mais aceita para algumas verdades, e a religião, para não perder fiéis, teve que se adaptar. Vejam que ironia: até a Igreja está passando. Se os dogmas mudam, então ela também é dinheiro de passar. Leitores, o autor está indicando: um dia, a liberdade sexual terá transpassado todos os dogmas religiosos cristãos.
Ranga-me no ato. Rangar é sinônimo de “comer”, e comer é “cometer ato sexual voraz”. Percebam que agora é uma mulher quem vos fala (ou um gay, vai saber): ranga-me no ato = transe comigo agora. É isso que a mulher dirá naturalmente no futuro; a tradução do Daileon é uma obra de arte nostradâmica: um dia, toda a hipocrisia da negação hedonista cairá, passará, e as mulheres em vez de queimarem sutiãs queimarão roscas e bíblias. E o álcool será reconhecido por suas propriedades libidinosas (cara só no álcool). Na verdade, no futuro liberal não haverá mais a necessidade das drogas, como o álcool, pois o erotismo existirá no cotidiano e não precisaremos “agendar” momentos de alegria nem combinar locais: fins de semana, baladas, enfim, todo local, a qualquer hora, será um templo do prazer. E vejam como a autora define seu ideal de beleza: "que lindo que é ter seis minutos para cada orgia”. Uma orgia tem um formato conhecido hoje em dia, e sabemos que não dura seis minutinhos. Para tornar-se possível, somente com a liberação dos desejos no dia-a-dia: você vê um cara no metrô e diz no ato que o deseja (ranga-me!); você conhece a sua sogra enxuta e propõe uma celebração familiar à beleza genética encontrada. E o final da estrofe ainda diz: “àqueles que ainda se sentirem envergonhados de sua própria timidez — sentem-se pagando mico, e ficam mais que vermelhos, ficam mais que roxos, ficam é da cor azul! — sentem-se e abram a bunda.” Ou seja, se o cara for home, “vai tomar no cu”. Se for mulher, “relaxa e goza.” Essa é pros micos, cu azul.
Ela tem certeza que o mundo caminhará mais feliz quando cada um fazer o que bem entender (desde que seja recíproco à outra pessoa, claro). Portanto ela diz: “viu que bom? Bunda eu lhe kimbei”. Mais um verbo que precisamos estudar com afinco: creio que seja uma versão de fala rápida das palavras “que + imbar”. “Imba” é o buraco cavado na terra para jogar bolinha de gude (procure num bom dicionário). Ou seja, o cara deve ter entrado com bola e tudo na bunda “kimbada” da garota! Ela deu e assina em baixo: “Assinou!” — Ela ainda defende a bissexualidade (que liberal, não?): faz apologia tanto ao sexo “de roubo” quanto ao “mamado”. O mamado significa o ato de beijar os orifícios, e tanto um homem quanto uma mulher pode bem fazê-lo. Já o “de roubo”, existem dois tipos de roubo: aquele que ameaça com um objeto (o cara está “armado”, ou seja, é o homem em estado de ereção, ou é outra pesoa com vibrador) ou aquele que é salafrário ou furta: ele “passa a mão”. Isso é pegação total!
E, por fim, o refrão do incentivo à liberdade. Dai-lhe-ô. Até o cara que escreveu aquele livro na bíblia (Jó) entrou no meio (Joe).
É, meus amigos. Aposto que ninguém tinha reparado a profundidade destes versos. E que venham a nova safra de poetas tão bons quanto este. Afinal, se até os reis passam, se até os canalhas do alto passam, então devemos promover o fluxo da humanidade para nossa própria evolução. É o que eu aprendi assistindo Daileon!

PS: o autor desse blog sabe que a "não liberação" é uma defesa que o ser humano cria para não se subeter a qualquer aproveitador. Mas, veja que iso nao seria necessário se a sociedade fosse cosntruída numa base de amor e liberdade. Comente deixando seu e-mail se quiser discutir ou se sentiu ofendido.
PS 2: Isso tudo é zoeira total. Respeito a religião dos outros, desde que respeitam a minha, ou seja, que não me matem nem que persigam para colocar na fogueira.

sexta-feira, julho 29, 2005

Making-Of

0- EXPLICAÇÕES INICIAIS:

A- O fanfic se passa num universo alternativo, onde Motávia é um país da Terra, e não um planeta do sistema Algol(de Phantasy Star).
B- Para quem não conhece, Phantasy Star é uma série de RPGs clássicos da Sega(tem o PS Online, mas esse não tem nada a ver com a saga) para diversos consoles. Quem tem emulador de Master System e Mega Drive já deve ter ao menos ouvir falar.
C- Infelzimente não sei desenhar, mas posso dizer que o mapa de Motávia é uma mistura dos Phantasy Star 2 e 4, meus preferidos.
D- O Luís Roberto fofoqueiro vem de uma brincadeira que fazemos no Malas do Esporte, em função das derrapadas que ele dá nas transmissões, dando a entender que gosta de fofocar. Ontem mesmo ele mandou uma durante Paraná X Botafogo.
E- Alguns personagens orginalmente não-humanos originalmente, viraram humanos no meu fic: Chii, Mahoro, Demi e Macgaren.
F- A personalidade dos personagens de Phantasy Star 2(Rolf, Nei, Rudo, Amy, Hugh, Anna, Kain, e Shir) não é bem explorada no game, por isso boa parte do meu fic mostra a minha visão sobre os personagens(a outra vem do texto que fala sobre os rascunhos do game, não tenho link dele de cabeça). :P

1- AO TÉRMINO DE SYNBIOS X UNIABEU:

A- O título se refere ao último jogo de uma temporada do Hattrick, onde o meu time, o Synbios Force, foi derrotado pelo UNIABEU no jogo que valia o título da minha chave.
B- O Synbios à que Nami se refere é o time da Hattrick, nada a ver comigo ou com o herói do Shining Force 3, que inspirou meu nick e o nome do time.
C- Amy estava de de despedida do clube(que fica no Rio de Janeiro, Brasil). Depois de trabalhar como médica do clube, voltou para Motávia.
D- Nesse universo fictício, nossos heróis trabalham para uma rede de TV, a Rede Malas(alusão à nossa Rede Malas), comandada por Silvio Santos. A emissora rival é comandada pelo Bispo Mais Tarde, chamada de Sistema Tosco de Televisão.
E- Antônio Brito é um ex-jogador do Synbios Force, criei uma personalidade para ele interagir no fic.

2- PAUSA NA VILA DE KRUP

A- Originalmente, os alunos da Saya(Phantasy Star 4) são uns anjinhos, no meu fic é ficaram levados.
B- Quem assistia à Manchete em seus dias de glória deve saber muito bem o que era a faca GINSU 2000. :)
C- Josimar Bruxelas é um personagem original, quem sabe no futuro eu crio histórias originais dele? :P

3- NO DESERTO

A- Davi Al Ji Rahd é uma homenagem ao Davidson "Al Jihad" do Malas do Esporte. E Sarec Ude é Edu Cesar(webmaster do Papo de Bola) escrito ao contrário.
B- Passeio é uma forma aportuguesada minha de "Paseo", capital de Motávia em Phantasy Star 1 e 2.
C- A loja de carros onde Demi trabalha é originalmente o local onde os heróis do Phantasy Star 4 pegam o Land-Rover, logo após Alys ser atingida pela Onda Negra de Zio.

4- EM OPUTA

A- Maurício Torres, Oliveira Andrade e Rogério Corrêa são narradores esportivos.
B- Para quem não sabe, durante as Olimpíadas de Atenas, o Maurício durante uma transmissão teve parte do seu áudio captado em off, onde ele pedia "Um sanduíche e uma Coca-Cola!".

5- INFILTRAÇÂO

A- O pé-frio de Galvão Bueno dispensa explicações.
B- A revista "Rostos" é uma sátira da "Caras".
C- Chicletes de Marueira - Gomas de Maruera(Phantasy Star 2).

6- PAPARAZZI- AÇÃO!

A- A paixão de Cléber Machado por Ana Paula Padrão é outra brincadeira feita no Malas do Esporte.
B- No Hattrick, os treinos são realizados semanalmente, e depois de um tempo os jogadores sobem de nível na posição em que ele é feito.
C- As tietes de Brito são todas marias-chuteiras.

7- NÃO TEMOS MAIS CHICLETES

A- Jacques é um nome inventado por mim, o reitor da Universidade de Motávia não tem nome na versão americana, e na japonesa não lembro qual é, só lembro que não pe revelado dentro do game.
B- Lembrando que Athena Asamiya é famosa por causa do King of Fighters, apesar de sua origem no obscuro "Athena".

8- O SHOW MUSICAL

A- Sie Kensou, Chin Gentsai e Bao(este apenas do 99 ao 2001) são os companheiros de Athena em seu time no King of Fighters(no KOF XI terá a Momoko, e no 2003 ela participou de um time de "patricinhas").
B- Sim, é a Sandy que vocês estão pensando.
C- A personalidade do Kain mulherengo não é invenção minha, muitos não a conhecem porque na versão americana(sempre eles) do Phantasy Star 2, removeram uma frase da fala dele de quando entra no grupo, quando ele se impressiona com o número de garotas bonitas na casa de Rolf.
D- Se fosse hoje, a parte em que a Athena cantarola seria substituída por uma parte da letra da música dela do KOF 94 traduzida ao estilo "O CARA TUSSIU".

9- ATHENA, SOU SUA FÃ NÚMERO 1!

A- Sim, a primeira e segunda partes(capítulos 1~24) são pornográficas demais, tanto que fiquei com vergonha de publicá-las no Fighters.
B- Cacá Fernando e Álvaro José, assim como a maioria dos malas da TV que aparecem no fic, estão ligadosos jornalismo esportivo.
C- O "TIRA ESSE CARA DAQUI!" do Cléber Machado é uma alusão ao "Tira essa bola daí!" , durante a transmiss"ao de Brasil X Argentina pelo Pré-Olímpico 2004(futebol).

10- A CHEGADA DE RAJA

A- A maioria das piadas do Raja dessa participação especial dele são baseadas nas piadas também sem graça do Paulo Henrique Amorim.
B- Kokichi e Iogurte(Yogurt/Jogurt) são de Shining Force.
C- Eric Faria é fuxiqueiro em menor grau em relação ao Luís. :P

11- REVELAÇÕES

A- Astral é de Shining Force 2.
B- Fiz uma brincadeira da Vésper que a Mahoro trabalha no anime original, com a Vésper companhia telefônica.
C- Ronaldo Ésper é um ser ridículo que atualmente está na Rede TV.

12- REVELAÇÕES- PARTE 2

A- Aqui temrina a "embromation", que durou 3 capítulos.
B- Eduardo Vaz é o pior narrador esportivo da Band.

13- AMY APAIXONADA?

A- A música que a Anna cantarola é uma paródia de "Sou a Mônica, Sou a Mônica, Dentucinha e Sabichona!".

14- A MARATONA DE MOTÁVIA

A- O formato deste capítulo foi baseado nos fanfics que eu e uns amigos faziam das transmissões do Hattrick, confira aqui algumas delas(todos os meus se perderam junto com a extinção do Fórum Malas 4).
B- Com alguns ajustes, esse capítulo e o 16 podem ser lidor isoladamente do resto do fic.
C- Victor Hannover é um jornalista esportivo horrendo(e finalmente o demitiram de onde trabalhava ontem). Apesar de aparece pouco, é o suficiente para ganhar no orkut a comunidade "Eu Odeio Victor Hannover".
D- Rubens Barrichello dispensa apresentações.
E- Cornelius Horan é o padre maluco que agarrou o Vanderlei Cordeiro na Maratona da Olimpíada de Atenas, no último dia dos jogos.

sexta-feira, julho 22, 2005

segunda-feira, julho 18, 2005

Bem, hoje tenho um post muito interessante. Dias atrás o Edu Cesar disse no Malas do Esporte que eu havia dito que "meus fanfics viravam realidade". Eu o desmenti, por isso ter acontecido apenas 1 vez, mas... não é que aconteceu de novo? Cada coisa que vemos em nossas vidas, olha só:
1- Em abril, no jogo em que o Ceará eliminou o Flamengo da Copa do Brasil, participaram da mesma transmissão LUÍS ROBERTO e VICTOR HANNOVER, encontro que já havia acontecido anteriormente em Aventuras em Motávia.
2- Guardei isso comigo até hoje, mas em outubro do ano passado, quando comecei a escrever o fanfic mencionado acima, como no seu início ele tinha muita ligação com meu time de Hattrick, o Synbios Force, e nas historinhas que eu criava tinha muita menina e personagens de Phantasy Star(por serem boa parte dos funcionários do clube), imaginei várias vezes um jogo no gênero Dating Sim(Simulador de Encontros), ora entre as garotas de anime do clube, ora entre as gatinhas do Phantasy Star, especialmente as que apareceram no meu fic, como a Amy que é a "heroína mexicana" dele).
Não havia dito nada à ninguém porque costumo ter vergonha de dizer que gosto de games do gênero, já que isso causa muita mal-interpretação por parte de terceiros, mas pelas circunstâncias tenho que dizer isso aqui, afinal anteontem passei, depois de uma semana, no fórum do Phantasy Star Cave, fui na seção de trabalhos feitos por fãs, e havia um tópico sobre um novo fangame em desenvolvimento, advinhem como ele será?
link :D
Os meus votos foram meio óbvios, e convoco todos que estão lendo e curtam(ou não) meus fics a votarem nas seis garotas que entrarão no game. Como é só postar o nome, nem precisa saber inglês, só um conhecimento básico da série, mas peço que ao menos pensem na proposta, afinal se as minas que coloco nos fics entrarem no Phantasy Star Dating Sim(votem nas mesmas que eu, só trocando 1 ou duas para não pensarem que sou eu votando várias vezes :P), mesmo o Lord Khyron tendo uma visão diferente da minhas das personagens, será interessantíssimo para quem tá afim tanto dele quanto da continuação do meu fic(tem alguém nesse último caso?). Se ele posteriormente abrir um tópico para sugestões do storyline, vou aprontar muita coisa, hehehehehe.
Que pena(pena? Ou será ainda bem?) que Phantasy Star não tem absolutamente nada a ver com o tokusatsu(só um louco como eu pra misturar ambos), não há chance de vemos Jaspion, Jiban e Macgaren nem nele nem nenhum outro PS fangame.
Pra quem não sabe, nos jogos do gênero Dating Sim, você assume o papel de um personagem(quase sempre masculino, dã) e interage com várias garotas no cotidiano, o objetivo é conquistar ao menos uma delas para ficar junto dela para sempre no final. É um gênero muito popular no oriente(por outro lado, é MUITO raro um jogo do tipo ser lançado no ocidente; pra jogar, só sabendo japonês ou baixar um traduzido por fãs), o público-alvo deles são os jovens japoneses que se sentem carentes e sós por não conseguirem arrumar uma namorada na vida real(daí o preconceito com quem curte jogos do gênero; apesar de minha situação com mulheres ser a mesma do Vasco e do Criciúma nos Brasileirões Séries A e B respectivamente, não os curto para me "consolar", e sim por ser um gênero complemante diferente do que você ve em qualquer jogo mainstream). Entre os mais populares, cito:
Sakura Wars
Pia Carrot
To Heart
Tokimeki Memorial
True Love(eu tenho esse :P)
Sakura Paradise
Nocturnal Illusion(esse não ouço muito falarem, mas já joguei até o final e é recomendadíssimo, a história é maravilhosa e vai prender o gamer, e consequemente apegá-lo às personagens)
Alguns deles podem ser ter o nome conhecido por algum leitor deste espaço, pois viraram anime, porém ao contrário dos games, ficam mais na parte sentimental e sensual, para aumentar o público-alvo deles, pois nos jogos essa é uma regra nem sempre é seguida, onde muitos deles têm cenas de sexo explícito.

sexta-feira, julho 01, 2005

44- TERMINA A JORNADA MALA

(perto de Kadary, após Rolf se vestir)
Rolf Landale: "........"
Dra. Amy Sage: "Buáááááááááááá..."
(ele estava tão preocupado com a Amy que só agora viu o cadáver de Seu Manuel)
RL: "Me desculpe, cheguei tarde demais..."
Cristina: "Miserável! Prostituta! Vagabunda! Piranha!"
RL: "Não a ofenda!"
Cr: "Cala a boca! Essa puta só vive agarrada com um homem, cada dia é um diferent..."
(Cristina vê o cadáver de seu pai)
Cr: "........"
AS: ":("
Cr: "Ele... veio t-t-t-te ver... quem o m-m-m-atou estava... atrás de voc... BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁ..."
AS: "Sim... mas infelizmente ele morr..."
(Cristina parte pra cima de Amy e tenta agredi-la, mas é contida por Rolf)
RL: "Eu sei que você está sofrendo, mas a Amy não teve culpa! Por que você a odeia tanto, ela a considerava sua melhor amiga, e você também..."
Cr: "Ela destruiu minha vida!"
RL: "Seu Manuel foi morto por Macgaren, calma!"
Cr: "Não interessa! Um dia me vingarei! Amy, jamais será feliz enquanto eu estiver viva! Voltaremos a nos encontrar! PAPAI! Papai... buááááááá..."
AS: "Buáááááááá..."
RL: "Calma, Amy... o verdadeiro caráter de uma pessoa só aparece nos momentos difíceis... não chore por quem não merece!"
AS: "Não, Rolfinho... eu realmente acabei com a vida dela... ela merece viver feliz... eu não. :("
RL: "Complementando o que eu disse... você acabou de demonstrar, jamais deixa de pensar eu seus amigos!"
(a turma chega)
Demi: "Tudo bem... argh!"
(Demi vê o cadáver de Seu Manuel e desmaia)
Rudo Steiner: "E aí, Rolf... parece que..."
RL: "É, infelizmente vidas foram perdidas... ainda bem que salvei a Amy à tempo... ou melhor..."
(Rolf mostra o panfleto da Casa do Pão de Queijo e explica para Rudo)
RS: "Não faço idéia de quem seja..."
RL: "Estão recolhendo o cadáver de Seu Manuel..."
AS: "Fico feliz por você estar bem, Rudinho! E os outros?"
RS: "Todos os que estão internados não correm risco de vida! E Comandante Hamilton levou a Shir para a Associação dos Caçadores, eles passarão a noite à sós..."
AS: "A Shir não sossega, hihihihihi..."
RS: "E ele me disse que Luís Roberto fugiu, e o comunicou que está tudo bem!"
AS: "E Huguinho, alguém o viu?"
RL: "Ah, não Amy. Esse aí tem que apanhar muito, não me diga que ainda está preocupada com ele. Você ainda o ama?"
AS: "Na rotina do dia-a-dia e longe dele, com certeza deixarei de amá-lo, mas por enquanto... meu coração está doendo..."
RS: "Você vai voltar a falar normalmente com ele?"
AS: "Não... mas daqui a um tempo... quem sabe... melhor a gente se distanciar, não quero ter uma recaída com ele... e comigo perto dele, posso ser uma barreira para que ele possa arranjar um namorado."
Comandante Hamilton: "Pessoal!"
AS: "HUGUINHO!"
Shir Gold: "Resolvemos dar uma voltinha, e achamos seu ex-noivo com a cara toda arrebentada! Não se preocupe, nada mais que isso!"
RL: "Já vai chorar, Amy? Ele mereceu..."
AS: "Snif... ele e a Cristina são meus amigos de infância, jamais gostarei de gostar deles... o elo é muito grande pra se quebrar assim... só precisamos dar um tempo... acredito que em alguns meses possamos recuperar nossa amizade como era antes..."
Cr: "Grrrrrrrrrr..."
(Rudo segura Cristina)
RS: "Encaminharemos você para um psiquiatra."
Cr: "Me larga!"
RS: "Não discuta! Te levaremos pra cadeia hoje, e amanhã, ou segunda, vai pro psiquiatra, reflita um pouco sobre sua vida!"
RL: "Lembre-se dos momentos felizes que você teve ao lado de Amy..."
Cr: "Não fale o nome daquela vaca!"
(Rudo dá um soco no estômago de Cristina)
Cr: "Ai! Buááááá..."
RS: "Me desculpe, Não tive outra alternativa, estava inquieta demais!"
Dr. Nicolau: "Tudo certo! Venha, Amy! Precisamos cuidar do seu pé!"
AS: "Obrigada..."

(no dia seguinte, no Aeroporto de Passeio)

CH: "Interessante... depois da matança de ontem, se tocaram que toda cidade tem que ter um hospital, só clínicas particulares não são o suficiente. Mas isso foi só média com o povo, tenho certeza..."
SG: "Governo FDP!"
CH: "Relaxa um pouco!"
SG: "Impossível! Você me dispensou!"
CH: "Dane-se! Até um dia!"
SG: "........"

Epílogo:

Luís Roberto ganhou muita moral na Rede Malas com seu excelente trabalho em Motávia.
Comandante Hamilton decidiu treinar para voltar mais forte, em sua próxima jornada em Motávia.
Amy recebeu alta rapidamente, com isso não teve seus estudos prejudicados. Mas sua vida virará de cabeça para baixo em breve.
Hugh, envergonhado com o que fez com Amy, foi embora de Motávia e está viajando pelo mundo em expedições em defesa da natureza.
Demi ficou o Hydrofoil de Luís Roberto e está ganhando a vida como taxista.
Hahn se formou, e é considerado um dos melhores professores da UNIMOTA, mesmo sendo novato.
Gryz está fazendo das tripas coração para cuidar de Pana, mas ao menos ele tem momentos de diversão assistindo aos jogos do time Lixo FC.
Cristina está se tratando com psiquiatras de alto nível, mas só o futuro dirá se ela perdoará ou não sua ex-amiga do peito.
Jaspion, após se recuperar, foi embora, mas assim como Luís Roberto e seus amigos, promete voltar futuramente, principalmente caso Macgaren volte a fazer maldades em Motávia.
Rune não sabe o que o espera muito em breve em Dezóris, amigo! Haaaaaaaaja coração!
Darum voltou para Arima com sua filha, mas caso ele a agrida por ciúmes, Jaspion tentará obter a guarda dela.
Os membros da CKB se exilaram, repensarão sua estratégia de ganhar dinheiro sujo, e tentarão trazer aliados de peso à empresa, já que estão em desvantagem numérica, e sem o Al Selinho.
Com Wolf Lion exilado, Rolf e seus amigos conseguiram "limpar" a imagem de Luís Roberto e todos os heróis que estavam com uma imagem ruim em relação ao povão.
A Aliança Religiosaconseguiu tudo o que queria, o Al Selinho, e permanecerá por um tempo agindo quieta, apenas esperando que a fraca memória da população faça com que Zio recupere seus fiéis.
Quanto aos outros personagens-chave, nada de relevante mudou eu suas vidas.

E assim termina a Jornada de Luís Roberto e seus amigos em Motávia, mas não é fim, e sim o começo de muitas aventuras!