terça-feira, dezembro 07, 2004

2- PAUSA NA VILA DE KRUP

Comandante Hamilton: "Estamos chegando, Luís. Estou vendo uma ilhota, e um pouco à frente, terra firme!"
Luís Roberto: "Que barato!"
Snap: "Que barato digo eu, Luís, será uma honra prestar serviços à você, sou fã de suas narrações de futebol, sempre assisto às transmissões de Hattrick na Rede Malas Internacional."
CH: "Problemas, pessoal. O jatinho não responde mais aos meus comandos, teremos que saltar de pára-quedas, senão nos espatifaremos naquela ilhota ali."
S: "Naquela ilhota fica o Templo dos Soldados. Dizem que um tesouro raro se encontra lá, Nami adoraria explorar a caverna que dá acesso ao templo."
CH: "Não há mais tempo para conversar. Vamos pular agora!"
*BUUUUUUUUUUUUUUUUUMMM*
LR: "Ufa, essa foi por pouco. Ao menos foi um barato saltar de pára-quedas perigosamente. Snap, você que estudou a geografia do país... para onde iremos?"
S: "Vamos naquele vilarejo."

CH: "Ih, tem um monstro ali perto. Está com suas coisas, Luís?"
LR: "Sim. Trouxe para defesa pessoal minha humilde, mas eficiente faca Ginsu 2000!"
CH: "Mas para não corrermos riscos, vou dar um tiro nele com o meu calibre 45."
*POU*
CH: "Muito fácil aniquilá-lo!"
LR: "Seu tiro um ba-ra-to, Comandante!"
S: "Comandante, fique em frente ao monstro morto, vou tirar uma foto sua pra te deixar com moral!"
*FLASH*
LR: "Bem, vamos indo então..."
S: "... à vila de Krup!"

(na vila de Krup)

LR: "Hmmm... o que tem de interessante por aqui... uma escola primária... não... um cemitério... não... vamos no ferreiro!"
S: "Por que não vamos à escolinha, Luís?"
LR: "As crianças daqui devem ser o maior barato, mas... para ganhar temp..."
CH: "Deixa de ser fominha, Luís! Vamos à escolinha. Ficaremos mais de 2 semanas aqui, dá pra conhecer muita coisa!"
LR: "Tudo bem, vamos entrando!"

(na escola)

Saya: "Bom dia, meu nome é Saya, eu leciono nesta escola. Adoro crianças, veja só como eles são uns amores!"
LR: "AIIIIII! Essa doeu!"
Sa: "Me perdoe, senhor! Esse vai ficar de castigo, não se belisca os outros assim de graça!"
CH: "AI!"
Criança 1: "Viu? Meus avioezinhos de papel são certeiros!"
Criança 2: "Não, os meus é que são!"
S: "AU!"
Sa: "Parem! Por que vocês estão tão levados assim?"
Criança 3: "Titio de boné não falou comigo quando entrou na vila!"
Criança 4: "Tito com máquina fotográfica na mão tirou uma foto da vila assim que chegou, e minha vista doeu!"
Criança 5: "Titio com cara de bobo ficou espiando uma discussão entre meus pais pela janela de casa!"
Sa: "Bem, parece que eles pegaram no pé de vocês. Assumo as responsabilidade do que eles fizeram, vocês sabem como criança é, né?"
LR: "Se você nos contar um pouco sobre sua vida pessoal, tudo bem!"
Sa(vermelha): "Fofoqueiro! Tudo bem... sou filha única, noiva do ferreiro da cidade, Hahn. Na verdade ele não gosta do que faz, é um sustento pra poder pagar sua faculdade de biologia. E...ah..."
CH: "Está se sentindo mal, senhorita?"
Sa(tomate): "Eh... estou com enjôo... sim, é o que vocês estão pensando, por volta de junho de ano que vem, serei mamãe!"
LR: "Que barato! Já escolheu nome pro filho ou pra filha?"
Sa: "Se for menina, será Karine. Se for menino, não sei."
LR: "Então escolha um desses quatro nomes, você não vai se arrepender!"
Sa: "Hmmm... Luís... Maurício... Cléber... e Galvão. Se você trouxer um chiclete de marueira pra mim... tenho muita vontade de comer chicletes de marueira, mas nunca comi um. Eles ainda estão em fase de testes, e são desenvolvidos por cientistas na Universidade de Piata."
S: "Universidade? Mas seu noivo não é universitário?"
Sa: "Sim, mas o acesso às gomas de marueira é restrito a poucas pessoas."
CH: "Você tem a lista?"
Sa: "Sim, querem dar uma olhada?"
LR: "É claro!"
Lista:
- xoxoxoxoxoxoxoxo
- xoxoxoxoxoxoxoxo
- Amy Sage, doutora
- xoxoxoxoxoxoxoxo

LR: "Promessa é dívida, senhorita!"
Sa: "Obrigada, amigos. Até breve!"

(nas ruas da cidade)

LR: "Como a Amy não pode descobrir que estou aqui, essa fica por conta de vocês, OK?"
CH: "Pode deixar, Luís, não se preocupe!"
S: "Traremos chicletes de marueira pra você também, é claro."
LR: "Parece que ali é o cemitério, é igual aos do Brasil. Hmmmm... vou pegar essa coisa que está no chão."
CH: "É uma foto... parece um líder religioso... quem será ele?"
LR: "Interessante... vou guardá-la comigo, quem sabe ela não será útil para um futuro furo de reportagem para o programa Luís Roberto?"
S: "Bem, já tirei uma foto do cemitério, agora vamos ao ferreiro Hahn."

(na loja do ferreiro)

Hahn Mahlay: "Sim, Luís, a Saya é minha noiva, não curto ser ferreiro, e isso deixa meu pai contrariado. É só isso que tenho pra contar sobre minha vida pessoal."
LR: "Bem, então vamos indo!"
HM: "Esperem! Vocês vão sair da cidade?"
CH: "Sim, por quê?"
HM: "É muito perigoso, sem armas adequadas vocês vão morrer!"
LR: "E o que você quer dizer com 'arma adequada?'"
CH: "Estou com uma arma calibre 45, e o Luís com uma faca Ginsu 2000?"
HM: "O QUÊ? UMA FACA GINSU 2000?"
LR: "Você gosta delas?"
HM: "Não sei, porque elas não são vendidas em nosso país! Me passe essa raridade que entrego de graça a vocês armas adequadas para derrotar as criaturas perigosas do deserto motaviano! Vendendo essa faca Ginsu 2000 para um colecionador, poderei terminar de pagar a faculdade! Vivaaaa!"
LR: "Bem, você é quem sabe? Que armas você vai nos dar?"
HM: "Bem, para o Hamilton, eu darei um fuzil que dispara raios laser, que pode disparar para mais de uma direção ao mesmo tempo, e para o Luís uma Adaga-Tornado?"
LR: "Que barato! O que ela tem de especial?"
HM: "Além de ser super-resistente, você pode usá-la para criar uma ventania ao erguê-la? É útil contra os monstros perigosos daqui, mas ela ficou famosa mesmo ao ser usada por um guerreiro tarado que viveu na metade do século passado, chamado Josimar Bruxelas, que sempre usava a adaga perto de garotas bonitas de vestido ou saia."
LR: "Entendo."
HM: "E para o Snap, não tenho armas, mas posso fazer um upgrade em sua máquina fotográfica que lhe permitirá disparar raios laser dela, transformando-a em uma arma quase tão eficiente quanto o fuzil de Hamilton. Só que ela só atira pra uma direção. Precisarei de algumas horas. Vai esperar?"
S: "Sim."
CH: "Mas eu não. Quero estraçalhar uns monstros daqui enquanto isso. É claro que só matarei seres vivos em legítima defesa, mas do jeito que você fala que eles são..."
LR: "Como é minha obrigação como profissional testemunhar o show do Comandante, vou com ele."
HM: "OK, mas voltem logo, senão vocês podem sofrer desidratação no longo terreno deserto desse planeta."

(algumas horas depois, no deserto motaviano)

LR: "Quero... água... acho... que... estamos... andando... em... círculos."
CH: "Não quero morrer... aqui..."
LR: "Ei... olhe, tem um casal transando ali, e parece que é um cara... de corpo atlético... e uma garota de cabelos curtos e olhos verdes... preciso testemunhar para o Programa... Luís Roberto..."
CH: "Espere... vamos... procurar água primeiro..."
LR: "Nem pensar... quero fuxicar, não importa... como estamos..."

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